segunda-feira, 13 de julho de 2009

Epidemias parte I

A história da humanidade está repleta de grandes pragas e doenças, muitas vezes essas só não levaram a espécie humana a extinção por mero detalhe, agora uma nova pandemia ameaça existência da espécie humana, a gripe h1n1 ou como é conhecida vulgarmente gripe suína ou gripe do porco. Lembram do dia em que embarcamos no De Lorean, ele está ai na frente, gente vamos dar mais umas voltinhas no tempo revistando cada epidemia que tentou devastar a humanidade.

Primeira grande praga foi a peste do Egito em 430 A.C. essa peste devastou a população de tal forma que abalou o domínio ateniense da época, nessa época Egito era dominado por eles, tantos morreram que isso enfraqueceu o domínio ateniense na época, hoje se comprovou através de exames em dentes de cadáveres da época que foi a febre tifóide doença transmitida de maneira orofecal, ou seja contato com saliva ou feses contaminadas, convenhamos higiene não era o forte naquela época por isso doenças de transmissão assim podiam devastar um país mais rápido que um exercito bem treinado.

A peste de Siracusa, peste que afligiu o povo cartaginês e também seu exercito que mantinha em 396 A.C. um cerco a Siracusa, situada no império romano, após algum tempo de cerco as tropas começaram a definhar diante dos sintomas respiratórios, febre, tumefação do pescoço, dores nas costas. A seguir sobrevinham disenteria e erupção pustulosa em toda a superfície do corpo. Os soldados morriam ao fim do quarto ao sexto dia. Resultado o exerto romano resistiu ao cerco com grande facilidade já queo exercito inimigo morreu sem guerrear.

Já no século II a vitima foi p próprio Império Romano com a epidemia que ficou conhecida como epidemias antoniana, já que alem de matar pessoas comuns também deu cabo do imperador Marco Aurélio da linhagem dos Antonios entenderam o nome. Tinha como sintomas, ardor inflamatório nos olhos; vermelhidão sui generis da cavidade bucal e da língua; aversão pelos alimentos; sede inextinguível; temperatura exterior normal, contrastando com a sensação de abrasamento interior; pele avermelhada e úmida; tosse violenta e rouquidão; sinais de flegmásia laringobrônquica; fetidez do hálito; erupção geral de pústulas, seguida de ulcerações; inflamação da mucosa intestinal; vômitos de matérias biliosas; diarréia da mesma natureza, esgotando as forças; gangrenas parciais e separação espontânea dos órgãos mortificados; perturbações variadas das faculdades intelectuais; delírio tranqüilo ou furioso e término funesto do sétimo ao nono dia. Hoje se acredita tenha sido uma epidemia de varíola já que muitos dos sintomas batem com os da varíola.

Peste Justiniana, hoje se sabe que foi a primeira epidemia registrada de peste bubônica, ao menos se acredita pelos sintomas descritos por relatos da época, também conheciada como peste negra.

Em 1300 houve outra grande contaminação na Europa por peste negra, chegando a números assustadores como ¼ da população total do continente morreu em regiões mais urbanizadas esse numero se eleva para metade da população hoje a peste negra não é mais um problema de saúde publica já que o vetor contaminante existe em poucos lugares, o rato negro,único transmissor foi quase extinto.

Durante a colonização das Américas houveram varias epidemias repentinas de doença s que hoje não existem mais como o suor inglês, doença que causava morte rápida nas pessoas infectadas, mas que misteriosamente desapareceu e hoje não temos relatos do que causava essa doença.

Também por volta de 1400 houve uma grande contaminação por Tifo, ratos que acompanharam tropas em expedições de cruzadas acabaram contaminando boa parte da Europa mais uma vez assolada por uma epidemia, como a higiene era precária naquela época pode se imaginar o que aconteceu os ratos procriaram e continuaram a contaminar mais e mais pessoas, mas hoje essa é mais uma doença controlada devido a medidas sanitárias.

Após essas infecções houve muito tempo de poucos relatos de novas infecções mas por volta de 1800 começaram as infecções de variantes de gripe, para que não sabe o vírus da gripe sofre constantes mutações genéticas por isso a vacina tem que ser anual.

Gripe asiática, primeiros casos registrados foram na Rússia em 1889, em menos de um ano se espalhou pelo mundo com uma altíssima taxa de mortalidade, mas por se tratar de um vírus mutante hoje essa gripe não existe mais.

Gripe espanhola, registrada pela primeira vez em março de 1918 nos EUA não na Espanha como o nome sugere, foi registrada pela primeira vez na Europa em Abril de 1918 contaminou todos os exércitos envolvidos na primeira guerra mundial, foi responsável por cerca de 80% das mortes de soldados norte americanos, com uma taca de mortalidade que chegou a 8% de cada 100 infectados 8 morriam essa foi uma das epidemias que mais causaram mortes estima-se que 50% da população mundial foi contaminada, eu disse mundial e não européia. Mas felismente esse vírus devido a sua natureza mutante desapareceu sem deixar vestígios, a não ser alguns pulmões enterrados na Antártida Mas durante deu periodo ativo matou até um presidente brasileiro Rodrgues Alves.

Gripe asiática , mas não a mesma de 1889 matou quase 70000 pessoas em també teve u m período de duração de mais ou menos um ano, assim como todas epidemias de gripe geralmente não passam de um ano no máximo dois.

Esse post será dividido em duas partes a segunda parte tratara de outras epidemias globais não tratadas aqui inclusive a gripe suína.

2 Comentários:

Larissa disse...

opa post informativo!!!
Mara!

bjos
;**

Atreyu disse...

Isso sempre me deixa meio que no susto sabe...
Assim.. não que eu entre em pânico fácil, mas...
Essa semana tava lendo o jornal e vi uma coluninha falando sobre isso [=O]
Cara, eu não sabia de metade das pandemias que já houveram... estou faz dois dias pesquisando isso.. já não estou mais boiando... massa

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