terça-feira, 3 de novembro de 2009

Robôs e eu


Alguns dias atrás estive visitando a robotec fair 2009, como já faz muito tempo que visitei a feira não é mais conveniente falar da feira em si, mas o que, bem fora a festa de sentidos que isso foi para mim amante de tecnologia foi também uma oportunidade única para pensar o que me formou como pessoa. Ver pequenos robôs dançarinos, uma andróide japonesa, um transformer em tamanho grande e claro os úteis e feios robôs industriais.

Mas eu após me minha formatura comecei a me perguntar no bom sentido o que fez eu seguir essa profissão, muitas vezes me relembrava do cara que arrumava a TV lá de casa ou a bomba d’água, si meu criança curiosa olhando um cara trabalhar e me maravilhando vendo fios ou outra coisas que eu nem fazia idéia d que era. Mas ao contrario de tudo isso o que realmente posso dizer que me despertou a curiosidade por tecnologia foram os robôs do cinema e séries de TV.

Quando era criança a extinta TV manchete passava diariamente muitos seriados japoneses toscos como Jaspion, que na época não me pareciam nada toscos, até mesmo acreditava na possibilidade de aquilo tudo existir e meus pais não me falarem nada para não me assustar.

Alem da robô que acompanhava o Jaspion em sua nave teve outros seres de lata que me influenciaram muito na infância como falar de robôs para uma pessoa que nasceu na década de 80  e  não falar na maior dupla desses seres de lata que são o R2D2 e C3PO de Star Wars esses dois provavelmente até hoje influenciam crianças, por anos e anos eu olhava um aspirador de pó ou centrifuga de roupas e pensava R2D2 na verdade eu sempre penso isso e as vezes me refiro a esses eletrodomésticos como “robozinho” mas o tempo passou e comecei a gostar mais ainda do assunto tecnologia, e claro todo e qualquer filme que mostrava um robô eu delirava e fazia de tudo para assistir foi assim que assisti “O exterminador do futuro” e seu temível T800 interpretado pelo brutamontes Arnold Schwarzenegger, assisti o primeiro e o segundo diversas vezes na TV aberta e lembro que anotei em um papel e guardei no criado mudo a data em que aconteceria o holocausto nuclear, até mesmo no dia em que isso aconteceria passou uma reportagem em um jornal local lá do Rio grande do Sul e após assistir essa reportagem lembro que fui brincar na rua e passei boa parte da tarde olhando para o céu e lembrando dos pesadelos da Sarah Connor.

Os anos foram passando e mais influencias foram me forjando e não lembro exatamente em que época assisti e qual ordem mas esses  dois filmes me fizeram pensar muito no sentido de criar e lidar com tecnologia que “A I inteligência artificial” e “O homem bicentenário” tanto no primeiro com o dilema da tentativa por parte dos pais de substituir um filho por um robô e tendo aquele final que sempre deixa duvidas se os seres esguios que aparecem ali são robôs avançados ou seres alienígenas mas isso não vem ao caso já que esse filme mereceria sozinho um post, e o segundo filme onde simplesmente um robô luta para ter o direito de amar, um sentimento simples para nós humanos mas impossível para os nossos amigos de lata.

Também não lembro com que idade encontrei os transformers aqueles seres que lembram robôs mas na verdade são seres biológicos de outro planeta mas isso me inspirou a querer por muitos anos um carro que se transforma em um robô e fiquei muito feliz quando ganhei um mas esses acabaram ficando talhados na minha mente e nunca mais saíram, claro que recentemente a amizade desses seres gigantes com a Megan Fox faz com que eu goste mais ainda deles.

Claro que na minha vida de estudos descobri que não era assim tão fácil lidar com robôs como eu sonhava mas no estudo de eletrônica me vi em vários dilemas como assistir o uso de diversos robôs em missões militares o que me colocou em uma crise existencial, muito pensei será que realmente devo seguir essa profissão, bem fiz uma série de promessas a mim mesmo e resolvi continuar meus estudos e hoje posso dizer  que estou muito feliz com meu trabalho mesmo não trabalhando com robô.

Mas admito com toda essa minha paixão por esse tema eu tenho que assistir “Metrópole” “Wall-e” e “Eu robô”, também ler os contos de Asimov  mas esse texo foi muito mais de desabafo e emocional que informativo então conte as suas emoções nos comentários.

Fotos da robotec, infelizmente apenas no orkut já que ainda estou com uma série de problemas de estrutura.

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