segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Cinema brasileiro parte II


Após o primeiro texto da trilogia ser publicado vamos com a continuação falando dos principais filme e produtores até o inicio dos anos 2000.

Existiram após as tentativas de imitações de Hollywood, surgiram as primeiras produções em massa de filme no Brasil. Mas pode se dizer o primeiro produtor autoral, que roteirizava atuava e auxiliava na direção foi Mazzaropi um grande percussor do cinema nacional, ainda muito cultuado por uma geração de fãs que ficaram órfãos após sua morte, ele também foi um dos poucos que conseguiu produzir filmes durante a ditadura militar no Brasil, ele foi um dos que melhor mostrou a cultura regional em seus filmes, claro essa manifestação cultural correspondia a uma determinada região.

Também da década de 50 a de 70 tentaram fazer uma franquia de filmes de aventura com o astro da jovem guarda Roberto Carlos inclusive em um desses filmes fizeram a primeira gravação com helicóptero atravessando um túnel no Brasil, coisa que para a geração a atual pode ser comum mas no Brasil dessa época isso não era nada comum. Nessa época alem das pornochanchadas que fizeram com que a educação falsa moralista do Brasil fizesse se criar a idéia que filme nacional é pornografia, mas como comentei no texto anterior eu me decepcionei assistindo dama do lotação, já que pensava que era um pornô(filme pornô tem que ter sexo explicito e pornochanchadas não tem). Outros filmes dessa época que exploraram muito bem o erotismo foi Gabriela cravo e canela, Tieta do agreste, e o recordista de ingressos vendidos no Brasil Dona flor e seus dois maridos, dirigido por Bruno Barreto em 1976, o governo da época soube usar isso muito bem para colocar no inconsiente da população brasileira que no Brasil só se faz putaria. Fazendo com que crianças não vão ao cinema e não se acostumem a ver filmes nacionais, pergunte a alguém com entre 30 e 50 anos se ele gosta de filmes nacionais, se a resposta for negativa pergunte por que. Provavelmente a resposta será algo do tipo “filme brasileiro tem muita baixaria, é só palavrão e gente pelada, é muito violento”.

Na mesma década de 60 se estendendo até 91 surgiram os trapalhões filmes de grande rentabilidade, mas são simples comédias infantis com roteiros extremamente repetitivos, mas em alguns anos era produzidos três filmes deles, exatamente do jeito que a ditadura gostava filmes para manter o pão e circo. Xuxa que surgiu no mesmo tipo de filme citado no parágrafo anterior mas galgou sua carreira e fez fortuna produzindo e fazendo filmes infantis e até hoje ainda tenta fazer esse tipo de filme, não que filmes infantis não tenham espaço, que não deveria mais ter espaço são filmes assim que subjugam a inteligência das crianças, mau sobrinho sabe identificar CG de imagem filmada ele avha os efeitos especiais de Jaspion agressivos, eu na idade dele achava o máximo.

Na década de 80 foi diminuindo o numero de filmes até chegar no tempo de merdalança total que foi o governo Collor, que além de caçar a poupança dosbrasileiros e todas outras merdas desarticulou ministério da cultura e por conseqüência fechamento da embrafilme o que destruiu todas esperanças de cineastas brasileiros, já que o cinema no Brasil sempre dependeu do governo.

Assim como em dublagens ainda hoje vemos o problema do falso moralismo herdado da ditadura militar no Brasil a produção de filmes foi altamente prejudicada por esse período. Além desse tipo de problema tem a dificuldade de financiamento de filmes feitos no Brasil, o principal financiador hoje ainda é o governo federal através de leis de incentivo a cultura. Veja a foto de veja esses dois DVD’s da minha coleção se ampliar bem a foto do “Olga” vão ver muitas bandeiras de estatais, no “O poderoso chefão” não tem esse tipo de patrocínio já que o financiamento é feito por investidores o que tem um lado muito ruim que o investidor privado da pitacos no filme, mas investimentos governamentais só são concedidos se o roteiro não desagrada o governante da vez.

Já no outro lado hoje temos as produções oriundas da TV que tem seu publico, basicamente o mesmo que assiste novela mas que duas vezes por ano vai ao cinema e assiste esse tipo de coisa.

Para falar de filmes contemporâneos digamos pós 2000 vão ser tratados em mais detalhes no próximo texto.

2 Comentários:

André Borges disse...

Homero, demais seu blog, parabéns...Algo bem diferente porém muito interessante.
Abraços e ótima semana

Emy disse...

Bem há uns dois anos atrás se me perguntassem sobre a produção cinematográfica brasileira eu diria...é uma merda ...mas como eu estava enganada o Brasil vem superando de maneira bm rápida os muitos anos de diminuição de sua arte cinematografica e de plágios mal feitos,o que falta é divulgação para filmes realmente bons que permanecem no ostracismo pq só se divulga uma versão estendida da grande familia q pode até ser engraçada mas ñ é cinema.
Filmes como " Filhas do Sol", " Bicho de Sete Cabeças", "Nina" , "O ano em que meus pais sairam de férias" entre muitos outros demonstram a potencialidade artistica das produções brasileiras...e que venha o proximo post que promete ser o mais promissor....

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